Embora o ano passado tenha sido menos satisfatório da perspectiva de muitos economistas, a maioria dos líderes empresariais brasileiros espera que 2020 seja um ano positivo para suas empresas, de acordo com uma pesquisa recente.
Após dois anos de recessão severa entre 2015 e 2016, a economia brasileira começou a se recuperar em um ritmo moderado. Com a eleição do presidente Jair Bolsonaro, muitos economistas voltaram a ter confiança, prevendo um aumento significativo no PIB e nos investimentos estrangeiros.
No entanto, o cenário político desafiador, marcado por questões de corrupção e dificuldades na articulação do governo, limitou o progresso das reformas fiscais e econômicas. Segundo a agência de classificação de risco Fitch, esses fatores dificultaram o crescimento esperado para o país.
Especialistas inicialmente previram um crescimento de 2,1% no PIB para o ano passado. Porém, devido aos desafios enfrentados, essa expectativa foi ajustada para 1,9%. De acordo com anúncios recentes, o PIB do Brasil provavelmente registrará um aumento de 1,1%, semelhante ao crescimento do ano anterior.
Uma pesquisa realizada pela consultoria global Deloitte revelou um otimismo entre os líderes empresariais brasileiros. Sete em cada dez participantes acreditam que 2020 será um ano positivo para seus negócios. A pesquisa entrevistou 1.377 empresas, que juntas representam um faturamento de aproximadamente R$ 3,5 trilhões por ano, o equivalente a metade da riqueza nacional.
A maioria dos entrevistados (72%) planeja manter a força de trabalho atual, enquanto 58% indicaram a intenção de aumentar o número de funcionários. A pesquisa foi realizada em novembro de 2019 e reflete o otimismo gerado pelo desempenho econômico do terceiro trimestre, que registrou um crescimento de 0,6% no PIB.
“Os resultados do PIB do terceiro trimestre estão em linha com a expectativa positiva dos empresários, que vêm percebendo sinais de melhoria no dia a dia”, afirmou Altair Rossato, CEO da Deloitte Brasil, em entrevista à revista Exame.
Quando perguntados sobre as prioridades para estimular a economia brasileira, 79% dos líderes empresariais indicaram a geração de empregos como a principal ação necessária. Outros pontos destacados foram:
Escrito com base em informações da revista Exame.
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