Qual o impacto da pandemia de covid-19 no sucesso da tecnologia educacional? Essa questão interessa não apenas a empreendedores e investidores, mas também a professores e representantes do sistema educacional, que acompanham de perto as novas soluções tecnológicas. Essas soluções tendem a permanecer e mudar a forma de ensinar e aprender a longo prazo.
Ainda há alguma resistência contra a edtech, mas o setor educacional já vinha passando por mudanças nos últimos anos. Durante a pandemia, muitas empresas de edtech tiveram a oportunidade de mostrar seu valor.
Durante a pandemia, escolas ao redor do mundo fecharam suas portas, forçando professores, alunos e pais a enfrentarem o desafio do ensino em casa. Segundo a UNESCO, cerca de 91% dos alunos foram afetados pelo fechamento de escolas.
No Brasil, desde março de 2020, houve suspensão das aulas nas redes pública e privada. Professores precisaram adaptar suas aulas para o ensino remoto, mas muitos enfrentaram dificuldades devido à falta de experiência com tecnologia educacional.
O Centro de Inovação da Educação Brasileira (CIEB) analisou como os docentes utilizaram soluções tecnológicas para manter contato com os alunos. A maioria enviou materiais digitais ou orientações via redes sociais e produziu videoaulas acessadas pelos alunos em dispositivos móveis.
A pandemia serviu como um catalisador para o setor brasileiro de edtech. A startup Shapp, que conecta professores e alunos para aulas individuais, viu um aumento significativo no número de inscritos e solicitações de aulas já no início da pandemia.
“No Brasil, a demanda por aplicativos educacionais cresceu 130% em março, o primeiro mês da pandemia”, disse André Alves, CEO da Shapp. Aplicativos educacionais tiveram melhor desempenho do que serviços de entrega e streaming, ficando atrás apenas dos aplicativos de videoconferência.
Um estudo da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) identificou 449 startups de edtech no país, um aumento de 23% em relação a 2018. A maioria dessas empresas está localizada na Região Sudeste, especialmente em São Paulo.
Nos próximos anos, as startups enfrentarão o desafio de entrar no setor de escolas públicas, que é mais burocrático e tem orçamento limitado. Outro desafio será alcançar estudantes em áreas rurais, onde o acesso à internet ainda é limitado.
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