Uma sociedade cada vez mais envelhecida, aumento dos custos com saúde e mudanças nas expectativas dos consumidores. Essas são algumas das razões pelas quais as empresas de tecnologia em saúde ganharam uma fatia significativa do mercado nos últimos anos.
Soluções digitais das chamadas startups de tecnologia da saúde (healthtech) prometem acelerar os ciclos de inovação. Naturalmente, o mercado está testemunhando um aumento nos investimentos de capital de risco.
O Brasil já é considerado o maior mercado de saúde da América Latina e o sétimo maior do mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Startups, a população brasileira gasta mais de US$ 42 bilhões anualmente em saúde privada. O mercado de tecnologia em saúde está aquecido, mas ainda precisa de soluções tecnológicas avançadas.
Até o final de 2020, a indústria de saúde digital deve registrar um crescimento significativo devido à covid-19. Segundo a Global Market Insights, “vários participantes do mercado estão lançando novos serviços para atender à crescente demanda”. Regulamentações governamentais para minimizar a disseminação da infecção impulsionaram a adaptação da tecnologia em saúde.
Startups do setor usam tecnologia para responder às demandas urgentes da saúde. Elas desenvolvem soluções de ponta para melhorar o atendimento e ferramentas de diagnóstico inovadoras, além de sistemas de gestão de dados de pacientes.
As tecnologias de saúde são encontradas em diversas áreas, como administração clínica, telemedicina, engajamento do paciente, busca de médicos, dispositivos digitais, aplicativos de fitness e seguros.
De acordo com a Global Market Insights, o mercado de saúde digital crescerá a uma taxa de 28,5% ao ano até 2026, superando US$ 639 bilhões. Em 2019, o mercado foi estimado em mais de US$ 106 bilhões.
A pandemia de covid-19 acelerou esse crescimento, com investimentos em startups de saúde digital no primeiro trimestre de 2020 superando em 1,5 vezes o valor do mesmo período em 2019.
O relatório “Distrito HealthTech Report” mapeou 386 startups de tecnologia em saúde no Brasil. A maioria está localizada no Sudeste, especialmente em São Paulo. Quase 25% das startups se concentram em soluções de gestão clínica. Outras áreas incluem marketplace, acesso à informação, produtos farmacêuticos e diagnósticos.
A maioria das startups emprega menos de 50 pessoas. Apenas 2,5% têm mais de 100 funcionários. O relatório indica que 82,7% dessas empresas foram bem-sucedidas, enquanto as malsucedidas falharam em média após 4,3 anos.
Entre as principais startups brasileiras estão: Dr. Consulta, Pixeon, Vitta, iClinic, Memed, GTPlan, iMedicina, Semantix, Magnamed e Hi Technologies.
Para os próximos anos, as tendências incluem monitoramento remoto de pacientes, aplicativos de saúde e condicionamento físico, além de serviços digitais de telemedicina. Em outubro de 2019, a Amwell, dos EUA, formou a joint venture “The Clinic” com foco em visitas virtuais.
A crise da covid-19 destacou a importância do monitoramento remoto para reduzir a carga sobre os sistemas de saúde. Startups como a Viveo Health, da Estônia, criaram plataformas de telemedicina que permitem a comunicação remota entre médicos e pacientes.
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