Como o mercado de e-commerce brasileiro lucra com a pandemia

O mercado de e-commerce no Brasil: crescimento e tendências

O mercado de e-commerce no Brasil está crescendo continuamente, com um pico de vendas durante a pandemia de covid-19.
O mercado de e-commerce no Brasil está crescendo continuamente, com um pico de vendas durante a pandemia de covid-19.

O mercado de e-commerce no Brasil está crescendo continuamente. Entre 2014 e 2019, a receita de compras online aumentou de R$ 35,8 bilhões para R$ 75 bilhões — um crescimento de quase 110%. Esses resultados incluem vendas online de bens físicos para consumidores finais, realizadas via computador e dispositivos móveis.

Impacto da pandemia nas vendas de e-commerce

Devido à pandemia de covid-19, as vendas de e-commerce atingiram um recorde histórico. Em abril, os canais online se tornaram a principal opção de vendas para muitos varejistas brasileiros. As vendas praticamente dobraram em comparação ao mesmo mês de 2019, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (BCEC).

Posição do Brasil no mercado global de e-commerce

Em 2019, o Brasil foi classificado como o 15º maior mercado de e-commerce no mundo, à frente da Holanda e logo atrás da Itália.

Tendências do mercado de e-commerce no Brasil

Uma pesquisa da consultoria Compre&Confie mostrou que o crescimento do e-commerce foi impulsionado principalmente por comerciantes menores e por aqueles que dependiam exclusivamente de lojas físicas até o início da pandemia. “É possível começar a vender online de forma rápida e simples, sem grandes investimentos”, explicou Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Os consumidores têm focado em compras online de produtos essenciais, evitando visitas a lojas físicas para reduzir o risco de exposição ao vírus. Entre os segmentos com melhor desempenho estão equipamentos para home office, tecnologia, móveis, eletrodomésticos, produtos de cuidados pessoais e alimentos.

Compras internacionais e novas preferências dos consumidores

Uma pesquisa realizada pela fintech Ebanx revelou que os brasileiros devem manter ou até aumentar suas compras em sites estrangeiros após a pandemia. O foco está em eletrônicos, roupas e itens de decoração. A Ebanx também registrou um aumento significativo em streaming e jogos online.

Principais lojas online no Brasil em 2019

Segundo dados da plataforma ecommerceDB, o principal player do e-commerce brasileiro em 2019 foi o Magazine Luiza, com uma receita anual de US$ 2 bilhões. As Lojas Americanas e Casas Bahia ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente, representando cerca de 20% do faturamento total online no país.

Outro destaque foi a Funidelia, que registrou um crescimento de faturamento de 87% entre 2018 e 2019. A loja oferece fantasias e itens de decoração para festas e eventos temáticos.

Perfil do consumidor online brasileiro

Segundo o relatório da Neotrust publicado pela Compre&Confie, as mulheres foram responsáveis por mais de 52% dos pedidos de compra em 2019, mas gastaram menos em média que os homens. O valor médio foi de R$ 371,70 para mulheres e R$ 473,60 para homens, devido ao custo mais elevado dos produtos comprados por homens.

Os consumidores entre 36 e 50 anos foram responsáveis pelo maior volume de compras, seguidos pela faixa etária de 26 a 35 anos. Os consumidores mais jovens, com até 25 anos, e os mais velhos, com mais de 51 anos, completam o perfil de compradores.

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